A economia brasileira continua a mostrar sinais de recuperação e crescimento. Segundo o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), divulgado nesta quinta-feira (14), o Brasil registrou alta de 1,12% no terceiro trimestre de 2024, em comparação com os três meses anteriores. Este indicador, sinaliza um cenário otimista para o desempenho econômico do país nos próximos anos.
Economia Ganha Força em Setembro
O IBC-Br apontou um avanço de 0,84% na atividade econômica em setembro, superando as expectativas do mercado, que previa uma alta de 0,5%. Este crescimento representa uma recuperação significativa, considerando o avanço de 0,24% registrado em agosto. Quando comparado ao mesmo período de 2023, o aumento foi impressionante: 5,1%.
Terceiro Trimestre com Alta de 1,12%
De julho a setembro, a economia brasileira cresceu 1,12%, refletindo um desempenho sólido em diversos setores produtivos. Na comparação anual, a alta foi de 4,7%, demonstrando a força da recuperação econômica e o impacto de fatores como a redução do desemprego e o aumento da renda das famílias.
Crescimento Consistente em 2024
Os números acumulados dos primeiros nove meses do ano mostram um crescimento de 3,28% na atividade econômica. Em 12 meses, o IBC-Br registra uma alta de 2,97%, reforçando a consistência da trajetória de expansão econômica do país.
Expectativas para o PIB
O desempenho acima das expectativas vem incentivando revisões das projeções para o PIB. No último Relatório Trimestral de Inflação (RTI), o Banco Central revisou sua estimativa de alta do PIB em 2024 de 2,3% para
3,2%. Paralelamente, o mercado financeiro prevê um crescimento de 3,1% para o mesmo período.
O Que o IBC-Br representa?
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central é um indicador que antecipa o desempenho do PIB oficial, calculado pelo IBGE. Com dados divulgados mensalmente, o IBC-Br fornece um panorama mais frequente sobre a economia nacional.
Impacto do Mercado de Trabalho
A recuperação do mercado de trabalho desempenha um papel crucial no recente avanço econômico. A taxa de desemprego atingiu os menores níveis da história, enquanto a renda das famílias registrou crescimento consistente. Esse cenário favorece o aumento do poder aquisitivo, estimulando o consumo e a demanda por bens e serviços. Esses fatores, por sua vez, se tornam motores essenciais para impulsionar o crescimento do PIB, fortalecendo a economia de maneira sustentável.
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